Sentado sozinho, sem aquela alegria da última vez que estive aqui, paro e penso em como o meu coração é cruel comigo. Ontem, depois de uma conversa, ouvi o que estava faltando: A-C-A-B-O-U! Embora seja muito difícil para mim, vou tentar esquecer a pessoa amada, dando um tempo pros nossos coraçõezinhos.
Lembranças? Vão ficar as melhores, pois todos os dias e momentos que passamos juntos foram mágicos. Vou lembrar-me de cada detalhe, de cada dia, de cada coisa. Aquele nome que não sai da cabeça, o chocolate charge, a música womanizer, a marca do meu celular, o pôr-do-sol, a feijoadinha, o chá gelado, o teatro da República, a rua, os bares e restaurantes, as baladinhas, as viagens, a praia... Vou lembrar de tudo isso, entre outras coisa mil, com muito carinho.
Entender? Ainda não entendo. Não consigo aceitar que duas pessoas que se gostam, que tem os mesmos objetivos, que curtem as mesmas coisas e que tem tudo pra dar certo, não estão juntas, isso realmente não entendo. Mas cada um tem os seus motivos e me resta aceitá-los e respeitá-los.
O que ficou? Ficou a admiração, o respeito, as novas amizades em comum, o carinho e boas lembranças.
Difícil? Foi, está sendo e será. O coração sofre e a cabeça está pirando.
Recado? Desejo só o teu bem e quero que tu sejas muito feliz. Não guardo nenhuma mágoa e, não me arrependo de nada do que fiz e vivi. Ainda te amo e espero que um dia você olhe para traz e lembre de mim com carinho.
Enfim, como diria uma música muito conhecida:
“Por que é que tem que ser assimse o meu desejo não tem fim. Eu te quero a todo instante nem mil auto falantes vão poder falar por mim.”
[*Di, infelizmente é o mais novo solteiro de Porto Alegre. Escreve aqui todas às segundas-feiras, exceto quando está muito triste e as lágrimas não deixam. Avisa que não quer mais saber de paixão, amor ou algo do tipo, pois seu coraçãozinho não agüenta mais ser machucado. Comunica que sumirá por alguns bons dias e, quando voltar aqui, espera trazer boas notícias.]